O diretor de Assuntos Jurídicos da DS/São Paulo e de Estudos Técnicos da DEN (Diretoria Executiva Nacional), Auditor-Fiscal Wagner Vaz, falou sobre a defasagem da tabela do IRPF em entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, no Jornal da Record News, na terça-feira (19/4).
Baseado em números apresentados por um estudo do Sindifisco Nacional, Vaz apontou que, por conta da não correção da tabela pelos índices oficiais, houve uma inversão da fatia responsável pela maior arrecadação do IR. Em 2007, 60,3% das contribuições do IR eram vinham das classes mais abastadas que ganhavam acima de 20 salários mínimos. No entanto, em 2013, os números se inverteram e a classe media se tornou responsável por contribuir mais com o IRPF.
Segundo o Auditor-Fiscal, hoje o contribuinte que ganha um salário de R$ 1.900 já sofre tributação. Se a tabela fosse corrigida em 72%, percentual acumulado dos anos sem correção, somente quem ganha acima de R$ 3.500 passaria a ser tributado.
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Autor: Jornalismo DS/SP